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Teatro de Máscaras
Nem sempre somos o que aparentamos ser.
Estamos todos revestidos de aparências vãs,
Escondidos, perdidos, inibidos sob máscaras,
Meros e úteis disfarces camuflando as dores.
Estamos todos revestidos de aparências vãs,
Escondidos, perdidos, inibidos sob máscaras,
Meros e úteis disfarces camuflando as dores.
Pobre de uns, tentando ser iguais aos outros!
Pobre de nós, atores encenando nós mesmos!
Pobre de nós que esmeramos guardar metais!
Pobre daqueles que têm o que valor não tem!
Pobre de nós, atores encenando nós mesmos!
Pobre de nós que esmeramos guardar metais!
Pobre daqueles que têm o que valor não tem!
Formamos o elenco desse teatro de máscaras,
Onde os personagens são monstros sem rosto.
E nós, ilustres fantoches, bonecos controlados.
Onde os personagens são monstros sem rosto.
E nós, ilustres fantoches, bonecos controlados.
Num mundo que não faz de conta, encenamos,
Inventando falas, personagens e até tristezas!
Somos atores sem texto e sem contexto, às vezes.
Inventando falas, personagens e até tristezas!
Somos atores sem texto e sem contexto, às vezes.
Luciano Marques
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